sábado, 30 de janeiro de 2010

Milão





Toledo





tipo disney, só que de verdade.

Homeless

Pois então, sou sem-teto, não tenho mais nem onde cair morta ou viva. Ontem levei minhas duas pequenas grandes malas (numa delas até eu caibo dentro, mas aparentemente não cabem todos os meus cacarecos) para depósito na casa de um colega e hoje de manhã saí antes mesmo do amanhecer, deixando as chaves dentro da caixinha dos correios. Agora sou nômade itinerante por esta tal de zoropas.

(oh, lá se vai ela, alguém a segure!!!)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Madri


Urso comendo brócolis, símbolo da cidade...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010


Quatro da manhã e eu ainda acordada estudando para a minha última prova e já com tanta cafeína no sangue que já estava lendo de pé, fazendo voltas que nem barata tonta pela sala, enquanto cantarolava pa-ra-ra-pararara-pararara (é, a música daquele filme "um homem e uma mulher"), antes de desabar no mais profundo sono.
Se ontem eu era laranja, hoje já sou bagaço.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Carnificina

Direito Internacional Privado. 80 alunos. 55 reprovados. 12 erasmus. 02 hermanos (¡vale!, spañoles, por supuesto, que os argentinos não têm mais dinheiro nem para ir passar o verão em Floripa). 10 brasileiros. 02 tupiniquins aprovadas. 01 Maricota feliz da vida.
(meus movimentos de ninja)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Porto




No verão, é claro, que no inverno só chove...

patisserie


Tão bom quanto parece.

Pois é, vivem a tirar foto de mim comendo.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Madri


Sexta-feira que vem é minha última prova e sábado vou para Madrid!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mariana, a protestante


Estava eu estudando, minding my own business, quando veio Jujuba bacana lá da Martinica falar comigo no msn. Tomada pelo meu espírito de irmã mais velha, que tem como função social mais evidente chatear os mais novos com o fim de prepara-los para o mundo lá fora, que é pura chateação, retomei o meu constante discurso de lavagem cerebral de como é preciso estudar, que trabalho enobrece a alma e molda o caráter e coisa e tal, de que, afinal, ninguém é adivinho para saber sem estudar e por aí vai...lá pelas tantas, ela então me disse:
"Ai, Mariana, às vezes tu é tão calvinista!"
Realmente inusitado o comentário: calvinista. Eu nem sabia que ela sabia o que era calvinista. Achei tão estranho ela ter desenterrado essa, deve ser aquele tal de vestibular. Calvinista! A minha resposta não poderia ser outra:
"e tu é bem católica apostólica romana, se fazendo de coitadinha e esperando sempre um milagre acontecer do nada para iluminar o teu caminho!"
Ora pois, protestante calvinista. Apesar de surpreendida, acabei por chegar a conclusão de que ela tinha tocado bem no ponto.
Quando eu entrei na faculdade, na disciplina de introdução à filosofia, o livro indicado era o "Democracia na América" de Alexis de Tocqueville, filosofo liberal francês do século XVIII, maravilhado com o novíssimo Estados Unidos da América. Não vou entrar à fundo neste assunto tão moroso, mas, uma das conclusões a que se poderia chegar com base no livre, é de como a religião pode ter um fator determinante no perfil da sociedade. Os países de forte tradição católica europeus e, seguindo o barco literalmente, o Brasil tendem a ter um histórico de uma aristocracia safada baseada na vontade divina em que os lemas são: "eu não preciso trabalhar porque deus me acha muito bonitinho e me abençoou com a minha nobreza" e "nada tema porque deus ama os coitadinhos" e "deus odeia gente gananciosa que vive tentando subir na vida". Além disso, basta olhar para a própria estrutura hierárquica da Igreja (papa, cardeal, bispo, padre, padreco de Vacaria, meros mortais, etc...) para ver como ela acaba se refletindo na própria sociedade, por exemplo, assim como o padreco esta mais perto de deus do que eu , digamos, e, por isso, preciso me confessar para conseguir uma linha com o cara lá de cima, também existem pessoas melhores do que outras, de onde vem aquele velho e incansável "você sabe com quem está falando?". O resumo de tudo isso é, portanto: quem nasceu para ser vintem nunca chegará a ser tostão, então não me invente de ter ambições porque se, e apenase se, deus estiver afim, tudo vai dar certo e, então, não precisa se preocupar com mais nada. E lá se vai feliz o Jeca Tatu.
Agora, os protestantes, porém, seja quais forem, não tem mais essa idéia de igreja com hierarquia, respondendo a um grande chefão (o papa ou a máfia, não vou entrar em teorias de conspiração à The Godfather), cada um que se entenda diretamente com deus do modo que bem entender e, mais do que isso, deus é, por definição, um cara sacana, ele não está nem aí para você ou para mim ou para o fulano, estamos todos na mesma canoa furada e cada um que se vire como pode e trabalhe para crescer na vida porque "haha" se você está esperando que um raio divino desça dos céus e te acerte na testa, resolvendo todos os problemas de um dia para o outro, pode esperar sentado, it's not gonna happen! Para colocar tudo em uma frase: mexa este traseiro mole e vai tabalhar, vagabundo!
Para concluir meu ponto, agora basta ver quem é que domina o mundo e quem é que está eternamente esperando sentado o desenvolvimento chegar, deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo.

Então, vou mexer meu traseiro e voltar a estudar.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

papinho de Coffee Break


Recentemente descobri algo sobre minha pessoa que descansava escondido no âmago do meu pequeno ser: eu sou uma pessoa do chá. Nesta minha maratona de estudos, logo no primeiro dia, fiz mais ou menos meio litro de café, coisa que eu não gosto nem nunca gostei, nem vou gostar, usado apenas em emergências, para manter me manter acordada. Depois de tomar tal dose bombástica desta bebida amarga me veio uma palpitação e um nervosismo e uma nausea e, não sei, me tremia toda, achei que ia ter um piripaque.É bem possível que o café solúvel da marca própria do supermercado não fosse assim, digamos, de boa qualidade, mas, independente do motivo, não posso mais nem olhar para o seu potinho ainda cheio. Então, recorri a terapias alternativas, como energéticos e chocolates, só que estes são muito calóricos. Como última esperança me rendi ao chá (também da marca própria do super, por sinal). Ah, que maravilha. E eu nunca pensei que fosse uma pessoa do chá, sempre achei que se fosse para ser algo, seria do café e pronto, café com leite ou capuccinho e resolvido. O chá sempre me pareceu algo tão frágil, vitoriano e britânico. Britânico que nem Londres, que eu também gostei mais do que sonhava a minha vã filosofia, porque eu também achava que seria daquelas Quelqu'un j'adore Paris e nunca a London person (I heart London) e, para minha surpresa, acho Londres muito melhor que Paris e...ai, que papinho blasé! "Londres, Paris, ilha de Caras, blablabla", estou tão besta que nem eu me aguento.
Enfim, é só isso que tenho para contar, enquanto espero a água ferver para a minha próxima chavena...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

E a casa caiu

Não foi nada proposital, nem sei como pôde acontecer, mas eu cheguei em casa, a tampa do vaso sanitário quebrou, o tapete rasgou e a persiana desabou.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ai ai

No Porto, sem eira nem beira, nem mesmo internet e tendo muito o quê estudar e o fecho da minha bota estragou ainda na Holanda e e eu tive que colar um durex e ficou bem ridículo e meu pé quase nem aguentou o frio e os alemães não honraram sua reputação e atrasaram todos os trens e a tal de Colônia foi é uma indiada e eu achei tri sem graça que os alemães botaram seus bonitos prédios antigos abaixo na suas barbáries megalomaníacas e o atraso do trem alemão nos fez perder o trem para o aeroporto de Bruxelas e eu tive que dormir na estação e a calefação estava desligada e o banheiro estava muito asqueroso e foi uma noite longa e fria e eu ainda tive que ficar segurando o xixi até às quatro da matina e só daí que deu para pegar um ônibus para o aeroporto e eu cheguei no Porto cansada, suja e com fome, mas o importante é que cheguei.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

domingo, 3 de janeiro de 2010

Disney

Bem no comecinho dá até para me ouvir dizendo "oh, que lindo!"

Lille - França para os franceses





Eu achei iria ser uma pequena cidadezinha, de velhinhas de bochechinhas rosadas, patisserie, boulangerie e casinhas de telhados pontudos cobertos de neve. Mas que nada, Lille é uma cidade muito maior do que sequer sonharia minha vã filosofia, com estilo parisiense belle epoque e coisa e tal e um certo espiríto de abonada esnobe de quem ainda não foi alcançada pelos imigrantes.

Amsterdam



Não vou nem escrever nada porque uma imagem vale mais que mil palavras e o video já falar por si mesmo.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Brugges - conhecida como a "pérola" da Europa

Yo no creo em brujas pero que las hay hay - frase que inevitavelmente deve ser relembrada em Brugges, já que os hermanos a chamam de Brujas.





Bom, Brugges é como Gramado, né, aquela coisa de cidade pequeninha extra-super-duper-master-blaster turística, em que todo mundo vai só para ver como é bonitinha e passar frio sendo composta basicamente por restaurantes, hotéis, lojinhas - para comprar aqueles badulaques de souvenir - e lojões - para gastar irracionalmente em artigos de alto padrão (o que não era o meu caso, por óbvio, pois, como diz meu velho pai, não deve passar das tamancas o sapateiro, e eu fiquei no conjunto magneto-e-chaveirinho mesmo, a parte que me cabe deste latifúndio). Enfim, como já dito, o mesmo espírito de Gramado, um lugar para gastar e se empanturrar de chocolates, só que Brugges é a versão original do século XIII (e por isso mais pitoresca e especial, do jeito que o povo gosta).


E para evidenciar como não estou brincando no quesito pitoresco, cabe ressaltar que, na foto acima, naquele prédizinho cinza com dourado, que nem parece grande coisa, é em realidade uma basílica construída para abrigar um importante relicário, conquistado aos trancos e barrancos durante as famigeradas cruzadas, em que supostamente está contida uma gota de sangue coagulado de Jesus (é, isso definitivamente não tem em Gramado).
Nós fomos lá ver o tal relicário, ponto de grande fuzuê religioso e turístico, do modo que o diabo gosta. O leonardo assistiu toda a missa, rezada em não sei quantos idiomas, porém, na hora de chegar perto do dito cujo, ver a tal gotinha, ficou com medo que o negócio fosse contagioso e, branco de medo, saiu correndo.

Bruxelas





Porque, assim como o mestre Camões, também conto tudo em media res, do meio da coisa, do fim para o começo, do começo para o fim, de forma não necessariamente lógica ou cronológica, mas como me apetece mesmo no momento. Realmente gostei muito de Bruxelas, em especial porque eu não tinha em absoluto nenhuma expectativa, já que todo mundo havia me dito que era fedorenta, suja e sem graça.

Haia, uma Holanda a ser levada a sério.





Same thing, but no monkey business allowed.

Dom Quixote



sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Reveiilon em Amsterdam

Amsterdam é a cidade da bagunça organizada, do puro liberalismo-anarquista-vale-tudo, em que a filosofia é simples: se não pode vencê-los, junte-se a eles e cobre altos impostos em cima. Existem prostitutas desde das mais priscas eras? Pois vamos legalizar a prostituição e organizar o ofício. Há consumo de drogas? Então legaliza-se, cobra-se altas taxas e controla-se pelo governo a produção e o consumo. Há casais de homossexuais e, afinal de contas, ninguém tem nada que ver com a opção de cada um? Permite-se o casamento, ora essa. As pessoas mijam nas ruas? É só colocar lugares específicos para os moleques mal educados urinarem. E, apesar de parecer que há tudo para haver um absoluto caos social, as coisas funcionam, ao estilo pragmático e metódico do holandês.

Mas, enfim, o que importa mesmo é conferir o filminho da nossa virada do ano, com o Leonardo, já passadinho, em efusivo momento de glória.

Eurodisney

Maricota do banhado em momentos de pura alegria.