sábado, 2 de janeiro de 2010

Brugges - conhecida como a "pérola" da Europa

Yo no creo em brujas pero que las hay hay - frase que inevitavelmente deve ser relembrada em Brugges, já que os hermanos a chamam de Brujas.





Bom, Brugges é como Gramado, né, aquela coisa de cidade pequeninha extra-super-duper-master-blaster turística, em que todo mundo vai só para ver como é bonitinha e passar frio sendo composta basicamente por restaurantes, hotéis, lojinhas - para comprar aqueles badulaques de souvenir - e lojões - para gastar irracionalmente em artigos de alto padrão (o que não era o meu caso, por óbvio, pois, como diz meu velho pai, não deve passar das tamancas o sapateiro, e eu fiquei no conjunto magneto-e-chaveirinho mesmo, a parte que me cabe deste latifúndio). Enfim, como já dito, o mesmo espírito de Gramado, um lugar para gastar e se empanturrar de chocolates, só que Brugges é a versão original do século XIII (e por isso mais pitoresca e especial, do jeito que o povo gosta).


E para evidenciar como não estou brincando no quesito pitoresco, cabe ressaltar que, na foto acima, naquele prédizinho cinza com dourado, que nem parece grande coisa, é em realidade uma basílica construída para abrigar um importante relicário, conquistado aos trancos e barrancos durante as famigeradas cruzadas, em que supostamente está contida uma gota de sangue coagulado de Jesus (é, isso definitivamente não tem em Gramado).
Nós fomos lá ver o tal relicário, ponto de grande fuzuê religioso e turístico, do modo que o diabo gosta. O leonardo assistiu toda a missa, rezada em não sei quantos idiomas, porém, na hora de chegar perto do dito cujo, ver a tal gotinha, ficou com medo que o negócio fosse contagioso e, branco de medo, saiu correndo.

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