
Recentemente descobri algo sobre minha pessoa que descansava escondido no âmago do meu pequeno ser: eu sou uma pessoa do chá. Nesta minha maratona de estudos, logo no primeiro dia, fiz mais ou menos meio litro de café, coisa que eu não gosto nem nunca gostei, nem vou gostar, usado apenas em emergências, para manter me manter acordada. Depois de tomar tal dose bombástica desta bebida amarga me veio uma palpitação e um nervosismo e uma nausea e, não sei, me tremia toda, achei que ia ter um piripaque.É bem possível que o café solúvel da marca própria do supermercado não fosse assim, digamos, de boa qualidade, mas, independente do motivo, não posso mais nem olhar para o seu potinho ainda cheio. Então, recorri a terapias alternativas, como energéticos e chocolates, só que estes são muito calóricos. Como última esperança me rendi ao chá (também da marca própria do super, por sinal). Ah, que maravilha. E eu nunca pensei que fosse uma pessoa do chá, sempre achei que se fosse para ser algo, seria do café e pronto, café com leite ou capuccinho e resolvido. O chá sempre me pareceu algo tão frágil, vitoriano e britânico. Britânico que nem Londres, que eu também gostei mais do que sonhava a minha vã filosofia, porque eu também achava que seria daquelas Quelqu'un j'adore Paris e nunca a London person (I heart London) e, para minha surpresa, acho Londres muito melhor que Paris e...ai, que papinho blasé! "Londres, Paris, ilha de Caras, blablabla", estou tão besta que nem eu me aguento.
Enfim, é só isso que tenho para contar, enquanto espero a água ferver para a minha próxima chavena...
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