sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cóptalism, cómunism? No, thank you, I would like mine with some shampoo, please

Neste preciso momento, em um albergue em Roma, mais precisamente em um six bed mixed dorm (para minha mãezinha ver as coisas pelas quais tenho que me submeter). No quarto, além da minha pessoinha e meu consorte (acho este termo muito engraçado), um português (he's okay, gente como a gente) e três turcos ou coisa parecida (leia-se morenos barbudos que falam um idioma incompreensível), os quais, por sua vez, fedem mais que o metrô de Londres em dia ensolarado. Sério mesmo, de tarde quando fizemos o check-in, reparei na janela do quarto aberta e estranhei, já que fazia frio e chuvia lá fora, mas agora compreendo que deveria ser para espairecer a enhaca inerente destas figuras. E, embora eu não entenda uma santa palavra do que dizem, percebo que um deles não para de falar algo como "cóptalism" e "comunism", ao que deduzo que ele está naquela velha doutrinação-lavagem-cerebral-da-esquerda (pois a direita já está sempre muito feliz com o statos quo para se prestar à bateção de boca à toa). Até pensei em dizer "oh, please, this talk is sooo yesterday!", porém já diz a sabedoria popular que com louco não se discute, vai que ele pense que eu sou estandarte da Paris Hilton, ou coisa do gênero. Assim, apenas fico silenciosamente me perguntando porque diabos será que todo comuna de meia-tijela supõe que para dar ênfase a sua ideologia precisa ser tão catinguento...

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