Eu tenho uma amiga chamada Lúcia (Hey, Lucy, olha eu aqui te televisionando!). Os pais da Lúcia se chamam tia Cláudia e tio Pedro (os tios são por minha conta), um casal de arquitetos de douto conhecimento acadêmico, professores da faculdade de Arquitetura da UFRGS (e só não me prolongo nas aptidões culinários porque isso não tem nada que ver com o presente caso). Pois bem, um belo dia, quando eu estava lá escalada em sua nobre residência, eles me contaram a história de uma tal de Ana (que, por ironia do destino, e, dadas as proporções de ovo de Porto Alegre, tinha sido colega-menina-prodígio-brilhante do Leonardo na escola), a qual teria rodado umas quantas vezes na disciplina de projeto e, por fim, abandonado o curso. A tal menina tinha um sério problema em todos os trabalhos apresentados: independente do que diabos ela estivesse projetando, sempre havia mirabolantemente que ter "um lugarzinho para estender roupa". Repetidamente, não importando o argumento, "aqui é isso, aqui é aquilo...e aqui é um lugarzinho para estender roupa". Enfim, era uma obsessão incurável, o lugarzinho para estender roupa era sempre sua prioridade.
Bom, ocorre que, aqui na maravilhosa terra da Camões, nos micro apartamentos de aproximadamente um zilhão de anos de idade, localizados em prédios coladinhos uns nos outros, não existem varais, que dirá lavanderias propriamente ditas. Eu, por exemplo, já tenho sorte de não ter que pendurar minhas calcinhas na janela, pois tenho uma sacadinha onde colocar minhas roupas para secar com alguma dignidade. Acontece, entretanto, que em Porto já faz quase três semanas que chove incessantemente (ênfase no incessantemente), de forma que tive de promover o banheiro à lavanderia. O meu pobre banheirinho ,decorado com motivos de vaquinha, sequer uma janelinha tem, não circula nem um ventinho que seja, condenando minhas roupinhas ao bolor.
Em resumo, o que eu quero dizer mesmo é que...ai, como eu queria um lugarzinho para estender roupa!
Bom, ocorre que, aqui na maravilhosa terra da Camões, nos micro apartamentos de aproximadamente um zilhão de anos de idade, localizados em prédios coladinhos uns nos outros, não existem varais, que dirá lavanderias propriamente ditas. Eu, por exemplo, já tenho sorte de não ter que pendurar minhas calcinhas na janela, pois tenho uma sacadinha onde colocar minhas roupas para secar com alguma dignidade. Acontece, entretanto, que em Porto já faz quase três semanas que chove incessantemente (ênfase no incessantemente), de forma que tive de promover o banheiro à lavanderia. O meu pobre banheirinho ,decorado com motivos de vaquinha, sequer uma janelinha tem, não circula nem um ventinho que seja, condenando minhas roupinhas ao bolor.
Em resumo, o que eu quero dizer mesmo é que...ai, como eu queria um lugarzinho para estender roupa!
Maricota,
ResponderExcluirTe entendo. Eu também queria tanto um lugarzinho para estender roupa. Acabei transformando meu apartamento inteiro em um varal. Qualquer lugar em que eu puder pendurar uma meia ou outra peça, é promovido imediatamente a varal.
Amei teu desenho.
Bjs,
Terráqueo