domingo, 25 de outubro de 2009

Maldita cidade santa


Este final de semana fomos à Fátima, local atal da santa apareceu paras as criancinhas e contou seus famosos segredinhos. Pois é, eu bem sei que isso não é bem a minha cara, mas quem estava advogando pelo passeio foi o Leonardo (ok, é bem verdade que ele queria ver umas grutas que dizem existir por lá, mas isto não vem ao caso), então achei que não devia ser preconceituosa com o lugar. Bom, para começar, ir para lá já foi uma extorsão. Ida e volta somaram mais de vinte euros. Além disso, a cidade não tinha absolutamente nenhum carisma, charme ou coisa parecida, lembrando aliás àquelas terras das vacas frias que se vê pelo interior do Rio Grande do Sul. O tal do santuário então, no big deal. Não que seja feio, mas perto, por exemplo, da Igreja do Bom Jesus de Braga, legítima apoteose cristã-turística, não tinha nenhuma graça. E, como se já não bastasse tudo isso, começou a chover, não havia nenhum ônibus que levasse às benditas grutas (se bem que eu já nem queria mais ir mesmo, onde já se viu ir em gruta embaixo de chuva) e nem sequer cartões postais decentes existiam para serem comprados (ora, se eu mando para minha mãe um "em Fátima rezei por ti" ela vai é rir da minha cara - com razão).
Enfim, uma perda de tempo e de dinheiro.
Aliás, a foto acima é a única tirada durante o tão divertido passeio, já que a máquina fotográfica, as the good book says, muito mais fiel ao mitzvah do antigo testamento do que seu feliz proprietário, revoltou-se com o lugar e entrou em greve para não mais funcionar.

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