Após a exultante vitória, como era do gosto do monarca, baixou uma constituição, ao mais elegante estilo canetaço, em 1826, com direito a poder moderador e parlamentarismo de fachada (a qual a estátua segura na mão esquerda, por sinal, embora não apareça na fotografia). Dizem (por óbvio, as mais línguas) que esta constituição é cópia da constituição imperial brasileira de 1824, tendo sido escrita em folha de bananeira e trazida de navio pelo embaixador britânico. É certo, porém, que foram feitas pequenas modificações (riscou-se Brasil, escreveu-se Portugal), estas feitas à lapís pelo secretário do magnífico rei.
O interessante é que esta constituição foi a mais longeva de Portugal, pois teve vigência até 1910, quando foi instituída a república.
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